Sua sentença de morte foi lida a 18 de abril de 1789 e, três dias depois, foi
executado em forca erguida no campo da Lampadosa (hoje Praça Tiradentes), no
Rio de Janeiro. Além de enforcado, Tiradentes foi decapitado e esquartejado, sua
cabeça exposta em Vila Rica e os quatro quartos do corpo dependurados em postes
ao longo do Caminho Novo, que ele tantas vezes percorreu. Seus bens foram
confiscados e sua memória declarada infame.
Mesmo após a independência do Brasil, em 1822, Tiradentes não seria reconhecido
como mártir da Inconfidência Mineira. Somente em 1867 é que se ergueu em Ouro
Preto um monumento em sua memória, por iniciativa do presidente da província
Joaquim Saldanha Marinho. Mais tarde, no período republicano, o dia 21 de abril se
tornou feriado nacional, e, pela lei 4.867, de 9 de dezembro de 1965, Tiradentes foi
proclamado patrono cívico da nação brasileira.
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